A retrospectiva da tecnologia em 2021 nos traz alguns dados alarmantes quando o assunto é ataques cibernéticos. Isso porque, segundo pesquisa da Check Point, houve 40% a mais de violações a dados de organizações este ano, comparando a 2020.
Ainda nesta pesquisa, o Brasil ficou, em 2021, com o 5º lugar entre os países mais afetados do mundo quando o assunto é violação de dados de organizações.
Os ataques de ransomware, por exemplo, que é quando um computador é infectado e os dados mantidos nele são criptografados, impedindo seu acesso por parte do dono, tem um motivo para serem comuns em grandes organizações, pois para os criminosos, elas tem dinheiro para pagar o resgate e compensar o ataque.
Os vazamentos de dados também apresentam números assustadores nesta retrospectiva da tecnologia em 2021. Somente o primeiro semestre do ano acumulou 4,6 bilhões de credenciais vazadas em todo o mundo, com um aumento de 387% comparado aos 1,2 bilhões de vazamentos de 2019, segundo dados da CyberLabs.
De acordo com estudos feitos pela PSafe, empresa de cibersegurança, estima-se que 2021 termine com mais de 10 bilhões de vazamentos de dados em todo o mundo.
Além dos números alarmantes de vazamentos de dados e ataques cibernéticos, a seguir nós trouxemos alguns casos de destaque para a retrospectiva da tecnologia em 2021. Confira!
Vigência da LGPD
Embora a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei no 13.709/2018) tenha entrado em vigor em 2020, foi em agosto de 2021 que suas sanções administrativas passaram a valer, com os artigos 52, 53 e 54 tratando destas sanções.
Junto com a divulgação das sanções, anunciou-se também a criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão da administração pública federal que é o responsável por fiscalizar o cumprimento desta lei.
Segundo o artigo 52 da LGPD, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) pode aplicar as seguintes sanções administrativas:
- advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas;
- multa simples, de até 2% (dois por cento) do faturamento da pessoa jurídica de direito privado, grupo ou conglomerado no Brasil no seu último exercício, excluídos os tributos, limitada, no total, a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) por infração;
- multa diária, observado o limite total a que se refere o inciso II;
- publicização da infração após devidamente apurada e confirmada a sua ocorrência;
- bloqueio dos dados pessoais a que se refere a infração até a sua regularização;
- eliminação dos dados pessoais a que se refere a infração;
- suspensão parcial do funcionamento do banco de dados a que se refere a infração pelo período máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período, até a regularização da atividade de tratamento pelo controlador;
- suspensão do exercício da atividade de tratamento dos dados pessoais a que se refere a infração pelo período máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período;
- proibição parcial ou total do exercício de atividades relacionadas a tratamento de dados.
Queda do WhatsApp, Facebook, Instagram
A maior queda da história das redes sociais de Mark Zuckerberg não poderia ficar de fora da retrospectiva da tecnologia em 2021. No dia 4 de outubro, Whatsapp, Facebook e Instagram sofreram uma queda por mais de seis horas.
Os problemas surgiram por volta das 13h da data, interrompendo o total funcionamento das três redes sociais em aproximadamente 45 países. A partir das 20h, os serviços começaram a voltar a operar com algumas falhas e lentidão.
A Facebook Inc negou ter sofrido ataques de hackers e assumiu total responsabilidade do erro que levou a essa situação.
“Nossas equipes de engenharia aprenderam que as alterações de configuração nos roteadores de backbone que coordenam o tráfego de rede entre nossos data centers causaram problemas que interromperam a comunicação. Essa interrupção no tráfego de rede teve um efeito cascata na maneira como nossos data centers se comunicam, interrompendo nossos serviços”, declarou a empresa.
A queda aconteceu justamente enquanto a empresa estava sendo investigada por estar ciente da toxicidade do Instagram para muitos adolescentes e não fazer nada para mudar esse cenário, entre outras denúncias feitas por uma ex-funcionária que alega que o público é enganado repetidamente pela companhia.
Caso Renner na retrospectiva da tecnologia em 2021
No dia 9 de agosto, a rede de lojas Renner foi alvo de um ataque de ransomware que deixou seu site e aplicativo de e-commerce fora do ar.
Embora tenha se especulado que os datacenters da empresa tinham sido criptografados, a empresa negou essa informação posteriormente. Se isso tivesse ocorrido, a empresa teria colocado mais ainda em risco os dados de seus clientes, afinal, ao se cadastrar no site da Renner, eles pedem que se coloque um e-mail, CPF, nome completo, telefone e data de nascimento.
A empresa alegou que os dados são coletados com a ajuda da criptografia de padrão internacional, para se manterem em conformidade com a LGPD, portanto, seus bancos de dados ficaram preservados neste ataque.
Em comunicado, a varejista informou não ter tido contato com os autores do ataque, sendo assim, não fez negociações e nem pagou pelo resgate de qualquer tipo de dados, diferente da JBS.
Resgate da JBS
Para fechar nossa retrospectiva da tecnologia em 2021, trazemos o caso da JBS, que no dia 30 de maio foi atacada em suas unidades nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, deixando as unidades destes locais temporariamente fechadas.
A invasão também de um ransomware sequestrou os dispositivos e fez a cobrança pelo resgate, fazendo com que a empresa desembolsasse o equivalente a US$ 11 milhões.
“Foi uma decisão difícil de tomar para nossa empresa e para mim pessoalmente. No entanto, sentimos que essa decisão deveria ser tomada para evitar qualquer risco potencial para nossos clientes.”, declarou Andre Nogueira, CEO da JBS USA.
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